DÓLAR U$3,75
S&P500 2.883,82
BITCOIN US$6.610,09
BOVESPA 85.889,22
CDI 0,53%
28/8/2019

Fechamento de mercado (28/08/2019)

Juros

O momento de incerteza no mercado de juros interrompe a tendência de baixa que vinha sendo observada das taxas nos últimos meses. Profissionais de mercado destacam que a disparada do dólar e a intervenção do Banco Central no câmbio tiraram a tranquilidade do investidor de juros, que vinha apostando dia após dia em níveis cada vez mais baixos da Selic.

As incertezas em torno dos efeitos desse novo quadro ‒ de instabilidade global e dólar fortalecido ‒ reforçam a cautela sobre o tamanho do ciclo de corte de juros em 2019.

DI1F20: 5,505% (+4,5 bps)

DI1F21: 5,69% (+12 bps)

DI1F23: 6,79% (+15 bps)

DI1F25: 7,29% (+16 bps)

DI1F27: 7,58% (+18 bps)

Câmbio

O dólar à vista fechou praticamente estável ante o real nesta quarta-feira, com variação negativa de 0,01%, suficiente para pôr fim a uma série de quatro altas que catapultou a moeda para perto de níveis recordes. A divisa subiu no mercado futuro, em sintonia com o movimento do câmbio no exterior, com a guerra comercial EUA-China ainda no radar, apesar de novo dia de intervenções do Banco Central no mercado cambial.

O dólar spot terminou a 4,1575 reais na venda. Já no mercado futuro, o dólar de maior liquidez subiu 1,02%, a 4,1695 reais.

O sinal invertido nos diferentes mercados reflete um ajuste, já que, na véspera, o dólar futuro perdeu força enquanto o segmento à vista já estava fechado.

As operações com dólar interbancário se encerram às 17h (de Brasília). Já as negociações com derivativos na B3 terminam às 18h.

Bolsa

O Ibovespa subiu 0,94%, a 98.193,53 pontos. O volume financeiro da sessão somou 13,8 bilhões de reais. Com poucas novidades do noticiário econômico e político, o mercado foi guiado pela recuperação dos índices norte-americanos após perdas nas últimas sessões. O S&P 500 avançou 0,65%, apesar de ainda estar perdendo cerca de 3% em agosto.

No front corporativo, a BRF disse que a empresa está pronta para ampliar a produção de carne suína conforme o surto de peste suína africana gera forte demanda por importações da proteína da China. E a JBS anunciou que sua controlada Pilgrim’s Pride vai comprar a líder na produção de carne suína e alimentos preparados no Reino Unido.

JBS (JBSS3) subiu 3,02%, com a controlada Pilgrim’s Pride assinando contrato para comprar a Tulip Company, em uma transação avaliando a empresa britânica em aproximadamente 354 milhões de dólares.

BRF (BRFS3) subiu 2,84%, conforme seguem expectativas favoráveis sobre a demanda de proteínas em razão do surto de febre suína africana na China.

B2W (BTOW3) ganhou 7,45%, diante da perspectiva de capitalização da empresa. O UBS elevou a recomendação do papel nesta semana para compra, subindo o preço-alvo de 39 reais a 56 reais.

Cemig PN (CMIG4) perdeu 3,04%, entre as maiores quedas do dia, em meio à incertezas sobre a privatização da elétrica. Em São Paulo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que a privatização da companhia e de outras empresas controladas pelo Estado devem ficar para o segundo semestre de 2020 ou para 2021, publicou o jornal O Estado de S. Paulo.

Eletrobras PNB (ELET6) subiu 2,29%. O ministro de Minas e Energia disse que o governo conversa com o Legislativo sobre o melhor momento para o envio ao Congresso do modelo de capitalização da companhia.

Fontes: Valor e Reuters

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