DÓLAR U$3,75
S&P500 2.883,82
BITCOIN US$6.610,09
BOVESPA 85.889,22
CDI 0,53%
24/10/2019

Fechamento de mercado (24/10/2019)

Juros

Os juros futuros voltaram a cair nesta quinta-feira (24), mas chegaram ao fim da sessão regular longe das mínimas do dia, em um pregão cujo volume financeiro continuou concentrado nos vértices mais curtos da curva. Reduções adicionais da Selic continuam no radar dos investidores, assim como o comportamento do câmbio, que, durante alguns minutos isolados, voltou a operar abaixo de R$ 4 pela primeira vez em mais de dois meses.

Na ausência de catalisadores de peso, as taxas futuras apresentaram oscilação restrita e flutuaram aos sabores do câmbio. Mais cedo, com o dólar a R$ 4, os juros mais longos chegaram a cair 10 pontos-base, mas voltaram a níveis próximos dos ajustes, depois que o dólar recuperou fôlego e também passou a operar perto da estabilidade.

Hoje, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, em sua última reunião no comando da autoridade monetária, adotou posicionamento semelhante ao dizer que as taxas de juros globais permanecerão baixas por um longo tempo.

DI1F20: 4,818% (-2,2 bps)

DI1F21: 4,48% (-3 bps)

DI1F23: 5,49% (+3 bps)

DI1F25: 6,16% (+2 bps)

DI1F27: 6,53% (+3 bps)

Câmbio

O dólar à vista encerrou com valorização de 0,30%, a 4,0449 reais na venda. Na mínima, a cotação tocou 3,9991 reais na venda (-0,84%), piso intradia desde 19 de agosto. Na B3, o contrato de dólar futuro de maior liquidez subia 0,21%, a 4,0445 reais, mas longe da mínima do dia (4,0010 reais).

Bolsa

Os investidores resolveram embolsar lucros e esse movimento pressionou hoje as ações do Ibovespa. O índice retrocedeu aos 106 mil pontos, interrompendo, assim, uma série de três pregões em alta e de recordes. Os balanços das empresas, em um ambiente sem grandes catalisadores macroeconômicos globais e locais, foram o grande destaque no mercado de ações hoje.

O Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,52%, aos 106.986 pontos. É uma relativa melhora em relação à mínima do dia, de 106.593 pontos, mas bem distante da máxima do dia, em 107.744 pontos. O giro financeiro foi bastante intenso no dia e totalizou R$ 15,2 bilhões, acima da média diária negociada em 2019, de R$ 12,5 bilhões. Na semana até agora, o índice avança 2,16%.

O noticiário corporativo, com os balanços trimestrais recentemente divulgados, continuam movimentando as principais ações, tendência que deve se repetir amanhã — Petrobras e Vale divulgam seus balanços.

“Além da safra de resultados, o investidor não vê um noticiário tão firme, então aproveita para embolsar os lucros de curto prazo, enquanto monitora as próximas reformas e também temas como a cessão onerosa”, afirma Rafael Winalda, economista da Toro Investimentos. “Como o Ibovespa ‘esticou’ muito desde o começo da semana, isso é natural.”

Entre os destaques do dia, a CSN ON (-6,85%) liderou as perdas do Ibovespa, com a reação negativa dos investidores aos dados do terceiro trimestre divulgados ontem. A empresa registrou prejuízo no terceiro trimestre deste ano, de R$ 992,9 milhões.

Um dos papéis mais bem avaliados entre os gestores, a Localiza ON (-6,17%) também não agradou com o resultado trimestral e se consolidou no segundo pior desempenho do Ibovespa. O lucro da empresa cresceu 28% no terceiro trimestre, em base anual, para R$ 204,7 milhões, mas os resultados em carros seminovos e em alugueis desagradaram e pressionaram o balanço, segundo o Credit Suisse. O UBS chamou a performance da empresa de “decepcionante”, prejudicada por menores tarifas de aluguel de carros e aumento da depreciação de veículos.

Fontes: Valor e Reuters

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