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24/7/2019

Fechamento de Mercado (24/07/2019)

Juros

O cenário de inflação baixa aliado à atividade econômica fraca deu suporte para novo movimento de queda nas taxas futuras de juros nesta quarta-feira (24), uma vez que o mercado vê a taxa básica ainda menor no longo prazo.

“Continuamos vendo queda na curva inteira, ainda refletindo os dados de inflação divulgados ontem, que deram o tom de que a Selic pode cair mais, tanto na próxima reunião do Copom quanto depois. Os dados de confiança do consumidor [anunciados hoje] também vieram baixos e sinalizam que a atividade continua lenta”, afirmou Rogerio Braga, gestor de renda fixa e multimercados da Quantitas.

DI1F20: 5,595% (-0,5 bps)

DI1F21: 5,42% (-1 bps)

DI1F23: 6,28% (-3 bps)

DI1F25: 6,83% (-4 bps)

DI1F27: 7,16% (-4 bps)

Câmbio

O dólar caiu ante o real nesta quarta-feira, num dia negativo para a moeda norte-americana no mundo, com investidores no aguardo de nova rodada de afrouxamento monetário pelos principais bancos centrais, o que pode beneficiar divisas emergentes. Sinal disso, o prêmio de risco do Brasil voltou a cair a mínimas perto de cinco anos, sinal do menor receio do investidor em aplicar no mercado local.

O dólar à vista teve baixa de 0,10%, a 3,7691 reais na venda. Na B3, o dólar futuro recuava 0,07%, a 3,7725 reais.

O Banco Central Europeu (BCE) anuncia na quinta-feira sua decisão de política monetária, com operadores esperando corte de 10 pontos-base na já negativa taxa básica de juros da zona do euro. Na semana que vem, é a vez de o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) provavelmente cortar os juros. Juros mais baixos nas principais economias melhoram a relação risco/retorno para aplicações em ativos de mercados mais arriscados, como os emergentes, o que pode estimular entrada de capital para o Brasil, contribuindo para alívio no dólar e nas taxas da renda fixa.

Bolsa

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, +0,4% a 104.119,54 pontos, com notícias corporativas e medidas de estímulo à economia ocupando os holofotes, enquanto o recuo das ações da Vale atenuou ganhos. O volume financeiro da sessão somava 16 bilhões de reais.

O Ministério da Economia calcula que a flexibilização das regras de saques dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai gerar um crescimento de 0,35 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) em 12 meses.

BR Distribuidora (BRDT3) teve alta de 1,19%, após a Petrobras aprovar a venda de fatia de 30% na empresa de combustíveis, o que pode envolver até 9,6 bilhões de reais se for negociado um lote adicional de ações.

Cielo (CIEL3) disparou 12,9%, um dia após a empresa de pagamentos reportar lucro trimestral aquém das expectativas, com operadores atrelando o movimento a compras para cobertura de posições por agentes que haviam alugado os papéis para vendê-los. Apesar do resultado ainda pressionado, a Cielo estima ter elevado sua participação de mercado no segundo trimestre e disse que vai investir na concessão direta de crédito a lojistas como parte do esforço para reagir à prolongada pressão sobre suas margens devido à agressiva competição no setor.

Via Varejo (VVAR3) avançou 5,78% com o setor de varejo como um todo na ponta positiva, em meio a expectativas sobre o potencial efeito no consumo com a liberação de saques do FGTS, que o governo calcula que injetará 30 bilhões de reais na economia este ano. Magazine Luiza (MGLU3) e B2W (BTOW3) valorizaram-se 1,57% e 2,4%, respectivamente.

Vale (VALE3) caiu 2,14%, pressionada pelo declínio nos preços do minério de ferro na China, na esteira do anúncio da mineradora brasileira de que recebeu autorização para retomar parcialmente as operações de seu complexo de Vargem Grande. CSN (CSNA3) perdeu 3,92%. Usiminas PNA (USIM5) cedeu 1,43% e Gerdau PN (GGBR4) recuou 1,49%.

Fontes: Valor e Reuters

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