DÓLAR U$3,75
S&P500 2.883,82
BITCOIN US$6.610,09
BOVESPA 85.889,22
CDI 0,53%
21/8/2019

Fechamento de mercado (21/08/2019)

Juros

Em mais um dia de respiro, o mercado de juros devolveu, nesta quarta-feira (21), parte do prêmio de risco acumulado em sessões recentes de nervosismo nos emergentes. As taxas futuras operaram em baixa na B3 numa dinâmica favorável que se verifica na valorização do Ibovespa e do real, o que mostra um mercado mais ajustado ao cenário de riscos.

Isso não significa que as operações estejam blindadas contra momentos de nervosismo. As preocupações com o risco de recessão global e a guerra comercial travada entre Estados Unidos e China mantêm os investidores na defensiva.

Para Marcos de Callis, estrategista de investimento da asset do banco Votorantim, a curva de juros parece estar mais ancorada que outros mercados, como o câmbio. Porém ainda fica a dúvida sobre o que acontece se o dólar reforçar o movimento de valorização. O mercado vê o nível de R$ 4,20 e R$ 4,30 como gatilhos que poderiam mudar a ancoragem da curva. “Poderia afetar a forma de o BC cortar de juros”, comentou o estrategista.

O que deve concentrar atenções é o evento do Federal Reserve (Fed, o BC americano), em Jackson Hole, que reunirá autoridades monetária de todo o mundo a partir de sexta-feira (23). Hoje, o mercado acompanhou a divulgação da ata da última decisão de política monetária do Fed. No entanto, ficou a percepção de que o documento ficou defasado, já que a reunião ocorreu na virada do mês, há três semanas, antes de EUA e China endurecerem o tom na disputa comercial.

DI1F20: 5,38% (-5,5 bps)

DI1F21: 5,37% (-8 bps)

DI1F23: 6,36% (-8 bps)

DI1F25: 6,86% (-9 bps)

DI1F27: 7,18% (-7 bps)

Câmbio

O dólar encerrou em queda neste pregão, seguindo o sinal observado pela maioria das divisas emergentes no exterior. No fim do dia, a moeda americana fechou a R$ 4,0296, queda de 0,53%.

O movimento ocorre em meio a uma melhora do sentimento do investidor estrangeiro, que reagiu a indicações de que os Estados Unidos podem adotar estímulos fiscais para dar suporte à economia. A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, por outro lado, gerou pouca reação dos ativos no exterior ao confirmar que o corte de 0,25 ponto foi uma “recalibragem” da política monetária em face do exterior mais desafiador.

Internamente, o dia foi marcado pelo primeiro leilão de dólares à vista conduzido pelo Banco Central em mais de dez anos. A autoridade monetária ofertou US$ 550 milhões no mercado à vista, mas acabou vendendo menos da metade, US$ 200 milhões.

Profissionais de mercado dizem que a absorção menor que a oferta nesse primeiro dia pode ser creditada a “curva de aprendizado". "Como estão todos se acostumando com essa nova atuação, não dá para tirar conclusões neste primeiro momento", diz Roberto Serra, sócio e gestor da Absolute Investimentos.

Bolsa

O Ibovespa teve forte alta nesta quarta-feira, recuperando o patamar de 101 mil pontos, impulsionado por ações da Petrobras, diante de notícias sobre possível privatização, em sessão também marcada pela ata da última reunião do Federal Reserve.

O Ibovespa subiu 2,00%, a 101.201,90 pontos.

Fontes: Valor e Reuters

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