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13/8/2019

Fechamento de mercado (13/08/2019)

Juros

Sinais de aproximação entre Estados Unidos e China abriram espaço para um dia de alívio nos mercados financeiros nesta terça-feira (13). A trégua na disputa comercial entre as duas potências mundiais - um dos principais temas de preocupação do investidor global - ajudou a atenuar a percepção de risco. Apesar deste cenário os juros fecharam em leve alta na parte intermediária da curva.

A melhora da percepção de risco veio com a decisão do governo americano de adiar para 15 de dezembro a aplicação das tarifas a alguns dos produtos que seriam alvo de sobretaxas no dia 1º de setembro. Os itens que terão tarifas adiadas incluem celulares, computadores, consoles de videogame e alguns itens de vestuário e calçados, entre outros produtos.

O cenário global voltou ao centro das atenções dos investidores na América Latina, após a escalada recente nas tensões entre Estados Unidos e China. A guerra comercial foi apontada como o maior risco para a região por 46% dos investidores entrevistados pelo Bank of America Merrill Lynch — maior percentual desde o início da pesquisa. Em seguida, aparecem China e os preços das commodities como principais riscos, com 27% das respostas.

DI1F20: 5,445% (-0,5 bps)

DI1F21: 5,40% (+2 bps)

DI1F23: 6,38% (+1 bps)

DI1F25: 6,88% (+1 bps)

DI1F27: 7,14% (-2 bps)

Câmbio

O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, com as operações domésticas captando o alívio externo depois do arrefecimento nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. No mercado futuro, o ajuste de baixa no dólar veio acompanhado de forte volume de negócios. O dólar futuro cedeu 0,61%, a 3,9675 reais. Já no mercado à vista, com negócios finalizados às 17h, o dólar caiu 0,42%, a 3,9669 reais na venda.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou a imposição de tarifas sobre alguns produtos chineses, que inicialmente passariam a valer em setembro. “Acho que poderemos entrar numa trégua comercial a partir de agora”, disse a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte. Segundo ela, o dólar pode voltar a operar entre 3,80 reais e 3,90 reais até o fim do ano. “As mínimas do começo do ano foram movimentos de ‘lua de mel’. Acho que ainda não voltamos para lá”, completou.

Pesquisa do BofA mostrou gestores levemente menos positivos com o real, com 66% trabalhando com uma cotação do dólar a 3,80 reais no final do ano, contra 84% na pesquisa anterior. E aumentou a parcela que vê a divisa entre 3,81 e 4 reais. Economistas de forma geral preveem taxa de câmbio de 3,80 ao fim deste ano, conforme a mais recente pesquisa Focus do Banco Central.

Bolsa

A trégua indicada hoje na escalada dos conflitos comerciais entre China e Estados Unidos permitiu que o Ibovespa voltasse à faixa dos 103 mil pontos e recuperasse o ganho no acumulado do mês, zerado ontem. Isso não significa, porém, que as estratégias mudaram. O vaivém entre Pequim e Washington vai manter o ambiente de negócios agitado no curto prazo e, por isso, o investidor deve continuar operando sem descuidar das estratégias de defesa para enfrentar a instabilidade.

O Ibovespa encerrou o pregão da terça-feira em alta de 1,36%, aos 103.299 pontos. Giro forte de R$ 13,3 bilhões — acima da média diária dos pregões de 2019, de R$ 12 bilhões. Assim, em agosto até agora, o índice voltou ao azul e já sobe 1,46%. O giro financeiro forte combinado com uma alta também firme indica que parte do que saiu da bolsa ontem, no auge da busca por proteção, aproveita o espaço de preços deixado para se realocar hoje. Não à toa, as “blue chips” tiveram avanço no dia, entre elas os bancos Bradesco (1,23% a ON e 1,01% a PN) e Itaú Unibanco (1,96%), a Petrobras (1,01% a ON e 1,22% a PN) e também a Vale (2,97%).

Fontes: Valor e Reuters

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