DÓLAR U$3,75
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7/11/2019

Fechamento de mercado (07/11/2019)

Juros

Os contratos futuros de juros encerraram a sessão regular desta quinta-feira (7) com taxas em alta, em um movimento que acompanhou o salto dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, com o yield da note de dez anos próximo de 2%. O otimismo renovado com a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China esteve no pano de fundo da alta global dos rendimentos de títulos soberanos. Caso o acordo de "primeira fase" entre as duas potências mundiais realmente seja firmado irá retirar do foco dos investidores um dos principais motivos de preocupação com a economia global. Por aqui, o leilão de campos de petróleo novamente frustrou os agentes.

O forte avanço dos juros dos Treasuries e de outros bônus soberanos vem desde a madrugada, quando Gao Feng, porta-voz do Ministério de Comércio da China, afirmou que os chineses e os americanos poderão remover tarifas ao mesmo tempo e de uma forma equitativa quando o acordo de "primeira fase" firmado entre os dois países for assinado. O avanço nas negociações fez com que as possibilidades de um corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o BC americano) perdessem ainda mais força. No CME Group, as chances de uma redução nas taxas até dezembro de 2020 são minoritárias.

O noticiário interno também foi monitorado pelos agentes do mercado. Ao contrário de setembro, o IPCA de outubro surpreendeu para cima, ao subir 0,10%, enquanto as expectativas apontavam para alta ligeiramente menor, de 0,07%. Além disso, a falta de interesse de petroleiras estrangeiras por campos de petróleo do pré-sal contribuiu para levar o dólar a R$ 4,10, no pico do dia.


DI1F20: 4,746% (+0,1 bps)

DI1F21: 4,55% (+6 bps)

DI1F23: 5,64% (+10 bps)

DI1F25: 6,22% (+10 bps)

DI1F27: 6,56% (+12 bps)

Câmbio

A frustração com o resultado do leilão do excedente da cessão onerosa manteve pressionado o real neste pregão, levando a moeda brasileira a contrariar o clima de otimismo no exterior e ceder terreno contra o dólar. Após certame de ontem, algumas casas que antes ainda apostavam que o dólar poderia encerrar o ano abaixo do patamar de R$ 4,00 já começam a rever suas projeções.

No encerramento dos negócios, o dólar era negociado a R$ 4,0914, alta de 0,25%. Contra os demais pares emergentes, o entanto, a direção foi contrária: no mesmo horário, a moeda americana cedia 0,42% frente ao rand sul-africano, 0,38% contra o rublo russo e 0,25% ante o dólar australiano.

Como pano de fundo desse otimismo lá fora está a confirmação de que os Estados Unidos concordaram em revogar ao menos parte das tarifas já em vigor sobre produtos chineses. A notícia fez disparar os juros dos Treasuries americanos e levou os índices acionários em Nova York e também no Brasil a anotarem novas máximas históricas.

No Brasil, por outro lado, continua repercutindo a frustração com o leilão de ontem. Havia ainda alguma expectativa com a 6ª rodada do pré-sal, realizada hoje, mas esta também decepcionou: apenas um dos cinco campos ofertados foi arrematado e novamente com participação majoritária da Petrobras.

Bolsa

O Ibovespa subiu nesta quinta-feira beneficiado pelo clima mais favorável sobre as negociações comerciais EUA-China, em sessão marcada por rico noticiário corporativo no Brasil e avanço forte de Petrobras. O Ibovespa subiu 1,13%, a 109.581 pontos. O volume financeiro do pregão somava 18,6 bilhões de reais.

Fontes: Valor e Reuters

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