DÓLAR U$3,75
S&P500 2.883,82
BITCOIN US$6.610,09
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CDI 0,53%
4/9/2019

Fechamento de mercado (05/09/2019)

Juros

Passado o efeito imediato de indicadores acima do esperado nos Estados Unidos e de um leilão tradicional de títulos pelo Tesouro Nacional, os juros futuros se acomodaram e fecharam próximos da estabilidade nesta quinta-feira (5).

A ponta longa da curva de juros voltou a observar devolução de prêmios nesta tarde, embora em ritmo gradual. Após uma oferta limitada de títulos na semana passada, o Tesouro vendeu a oferta integral de LTN (4 milhões), NTN-F (2,5 milhões) e LFT (1,25 milhão) hoje. Após a divulgação dos resultados do leilão, as taxas mais longas abandonaram as máximas do dia e perderam força até fecharem a sessão regular em leve queda.

A agenda desta sexta (6) é importante, e inclui a divulgação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto e o relatório de empregos dos Estados Unidos (o chamado "payroll") referente ao mesmo mês. Também amanhã, o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Jerome Powell, participa de evento durante a tarde.

DI1F20: 5,36% (-1 bps)

DI1F21: 5,39% (-3 bps)

DI1F23: 6,44% (-2 bps)

DI1F25: 6,98% (0 bps)

DI1F27: 7,30% (+2 bps)

Câmbio

O dólar encerrou em leve alta frente ao real nesta quinta-feira, em dia marcado por otimismo na cena externa diante de notícia de que Estados Unidos e China vão retomar as negociações comerciais de alto nível. O dólar à vista teve alta de 0,11%, a 4,1098 reais na venda. O dólar futuro de maior liquidez mostrava valorização de 0,16%, a 4,1070.

China e Estados Unidos concordaram nesta quinta-feira em realizar negociações comerciais de alto nível no início de outubro em Washington, em meio a temores de que uma crescente guerra comercial possa desencadear uma recessão econômica global.

A notícia elevou o ânimo dos investidores, que voltaram a considerar a possibilidade de algum tipo de acordo entre os dois países, como a suspensão de tarifas por um tempo.

As moedas emergentes pares do real, como rand sul-africano e lira turca, também se desvalorizavam frente ao dólar, após terem registrado ganhos durante o dia. Contra uma cesta de moedas, a moeda norte-americana tinha leve desvalorização de 0,04%, a 98,407.

O candidato presidencial de centro-esquerda da Argentina, Alberto Fernández, disse nesta quinta-feira que seu governo honrará as dívidas do país caso seja eleito, mas não às custas da população.

Bolsa

O Ibovespa não manteve o fôlego até o fim do pregão para encerrar na faixa dos 103 mil pontos, mas o mercado de ações foi o que mais demonstrou resiliência à cautela que de alguma forma se sobrepôs a outros ativos no Brasil. Em linha com o movimento percebido nos ativos de risco no exterior, o Ibovespa terminou com alta firme de 1,03%, aos 102.243 pontos.

Mais um capítulo positivo na disputa comercial entre China e Estados Unidos, com o agendamento de um encontro para outubro entre as duas potências, deu fôlego aos índices americanos e também aos ativos brasileiros negociados em Wall Street. Isso se refletiu diretamente sobre as ações mais líquidas aqui no Brasil, entre elas o setor bancário.

O giro financeiro das ações do índice teve uma pausa na escalada que se viu no começo da tarde, quando o Ibovespa tocou a máxima com forte incremento do volume. Mesmo assim, os R$ 12,9 bilhões negociados no dia ainda estão dentro da média diária das sessões de 2019.

Entre os movimentos de destaque ficaram os bancos — Bradesco ON subiu 2,45%, Bradesco PN ganhou 2,31%, Banco do Brasil ON avançou 3,49% e Itaú Unibanco PN tem alta de 2,84%; as units do Santander ganharam 2,82%. Todos os papéis ficaram entre os maiores ganhos do Ibovespa.

No caso dos bancos, motivo adicional para o bom humor veio da notícia sobre os planos do Banco Central de mudar as regras de assistência de liquidez no setor, que deve levar a uma diminuição dos depósitos compulsórios.

Fontes: Valor e Reuters

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