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1/8/2019

Fechamento de mercado (01/08/2019)

Juros

Declarações do presidente americano Donald Trump geraram reações no mercado de renda fixa e o movimento de queda, visto nos contratos futuros ao longo desta quinta-feira (1º de agosto), foi suavizado. Os contratos de longo prazo fecharam perto da estabilidade com a guerra comercial no radar:o DI janeiro de 2025 foi de 6,90%, no ajuste anterior, para 6,89%, depois deter tocado 6,80% na mínima do dia. 

 Em seu perfil do Twitter, Trump anunciou que irá impor tarifas de 10% sobre outros US$ 300 bilhões em importações chinesas que ainda não haviam sido taxados em rodadas anteriores. O anúncio aconteceu em meio a negociações entre os dois países: nesta semana uma comitiva americana foi para Xangai, mas as conversas não resultaram em avanço.

 Os contratos de curto prazo, no entanto, mantiveram o movimento de ajuste seguindo a decisão recente do Comitê de Política Monetária(Copom) e isso acontece porque o corte de 0,50 ponto percentual na Selic,passando para a mínima histórica de 6,00%, não estava totalmente precificada no mercado. As sinalizações mais favoráveis ao afrouxamento monetário do Banco Central também contribuíram para o movimento

DI1F20: 5,50% (-9 bps)

DI1F21: 5,42% (-6 bps)

DI1F23: 6,36% (+1 bps)

DI1F25: 6,91% (+3 bps)

DI1F27: 7,23% (+4 bps)

Câmbio

O anúncio de novas tarifas à importações chinesas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desencadeou um novo movimento de busca por risco nos mercados em todo o mundo. No câmbio, o movimento apenas reforçou a surpresa negativa, na véspera, com o Federal Reserve menos favorável a estímulos monetários que o esperado.

No fim do dia, o dólar encerrou em alta de de 0,76%, aos R$ 3,8473, o maior nível em quase um mês. Em um sinal de que a aversão ao risco se intensificou, a divisa americana cedeu terreno frente à todas 33 divisas mais líquidas do mundo, exceto seis, a grande maioria considerada"segura", como o iene japonês, o franco suíço e o euro.

No Brasil, a alta do dólar foi até comportada, se comparada a de outras moedas como o rand sul-africano (1,96%), o peso colombiano (1,85%)e o rublo russo (1,12%). A alta mais suave pode sugerir que a redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos não deve impactar fortemente o câmbio local, como parcela dos participantes de mercado discute desde ontem.

Bolsa

Um comentário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Twitter custou quase 2 mil pontos para o Ibovespa. Logo após tocar os 104 mil pontos na máxima do dia, com o afrouxamento monetário no Brasil em foco, o Ibovespa voltou à faixa dos 102 mil pontos no fechamento, depois de ser atingido por uma onda vendedora.

O principal índice da bolsa subiu 0,31%, aos 102.126 pontos, depois de avançar mais de 2% e tocar os 104.056 pontos na máxima do dia — isso significa que, da máxima até o fechamento, o índice perdeu 1.930 pontos.

Fontes: Valor e Reuters

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